Abertura da XX Semana Nacional da Conciliação destaca mediação em conflitos fundiários coletivos
A abertura foi conduzida pela juíza auxiliar da 2ª vice-presidência do TJDFT, Marília Guedes. A magistrada expressou a alegria de receber os convidados e professores e destacou a importância da troca de experiências com o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) e a análise de casos de grande impacto social.


O desembargador apresentou exemplos de ocupações com impacto positivo no PIB municipal e outras situações com risco à segurança pública. além de ressaltar que o planejamento adequado evita consequências negativas. Abordou técnicas de mediação como escuta ativa, sessões individuais, brainstorming, parafraseamento, identificação de pontos comuns e validação de sentimentos. Enfatizou que o termo de audiência deve ser construído durante a mediação, com participação das partes e foco no consenso. O magistrado destacou que a visita técnica pode gerar impacto profundo e exige tempo de reflexão dos envolvidos.
“Não está na nossa competência fazer regularização fundiária, mas a regularização fundiária pode ser uma possível consequência da mediação”, frisou. O desembargador concluiu que “é difícil, mas é possível construir soluções adequadas que atendam aos interesses e necessidades de todos os envolvidos, transmitindo paz, que é essa a grande ideia das comissões de soluções fundiárias.”
Ao final, a juíza auxiliar da 2ª vice-presidência do TJDFT, Marília Guedes, agradeceu pela brilhante apresentação e comentou também sobre o andamento do Projeto Caliandra, que trata de uma área ocupada no DF, e manifestou o desejo de apresentar os resultados da mediação em momento oportuno. Por fim, agradeceu à EjudDFT pela organização do evento.
A iniciativa reforça o compromisso do Tribunal com a promoção de uma cultura de paz e com o fortalecimento dos métodos consensuais de solução de conflitos, especialmente em temas sensíveis e de grande impacto social.
A Semana Nacional da Conciliação é promovida anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e mobiliza tribunais de todo o país em ações voltadas à conciliação e mediação, com foco na celeridade e efetividade da Justiça.
