TJDFT comemora 1º lugar no ranking de tecnologia da informação do CNJ

Servidores da Secretaria de Tecnologia da Informação (SETI) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) celebraram, nesta sexta-feira, 24/11, a conquista do 1º lugar no Índice de Governança, Gestão e Infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (iGovTIC-JUD) 2025. O evento, que também marcou as comemorações pelo dia do profissional de TI, celebrado no dia 19 de outubro, foi realizado no Espaço Flamboyant.  

Em setembro, o TJDFT obteve a maior pontuação entre os 94 órgãos avaliados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) quanto à maturidade tecnológica. O Tribunal alcançou 99,33 pontos.

Ao abrir o evento, o secretário de Tecnologia da Informação, Luiz Fernando Serique, lembrou que foram necessários seis anos para que o Tribunal conquistasse o resultado. Ele também destacou o empenho da equipe de TI, que hoje é referência entre os tribunais brasileiros. 

“Nós estamos tentando romper dificuldades, superar desafios, da melhor forma. E não há como fazer isso sem a nossa equipe, que é muito talentosa e muito dedicada. Nossa equipe é referência”, disse.

Luiz Fernando Serique ressaltou que o trabalho da equipe não é refletivo apenas em premiações. Em 2025, além do 1º lugar no iGovTIC-JUD, o TJDFT conquistou certificação internacional de qualidade em Data Center pelo quinto ano consecutivo.  “Isso é um reflexo de um bom trabalho. E o que nós vemos de resultados práticos é uma redução de reclamação de atendimento, a estabilidade do PJe hoje. Isso é o que mais importa: nós prestarmos um serviço melhor, manter o Tribunal funcionando e a sociedade tendo um resultado do nosso trabalho”, completou.

Em seguida, o avatar do presidente do presidente do TJDFT, desembargador Waldir Leôncio Júnior, parabenizou servidores(as) e colaboradores(as) pelas conquistas e pelo dia do profissional de TI. O magistrado ressaltou que “o extraordinário desempenho alcançado no iGovTIC-JUD é fruto de uma jornada marcada pela competência técnica, gestão estratégica, inovação contínua e espírito público”.

“A tecnologia do TJDFT é um eixo estruturante da nossa atuação institucional e um instrumento indispensável para a promoção de uma Justiça  moderna, acessível e eficiente. Essa conquista tem nome, tem história e tem rosto. Ela pertence a cada profissional que compõe a nossa área de tecnologia da informação. Pertence aos analistas, técnicos, gestores e colaboradores que, com visão de futuro e compromisso inegociável com o serviço público, constroem soluções que aproximam a Justiça  do cidadão e fortalecem a confiança social no Judiciário”, pontuou.

A presidente do Comitê de Governança de TIC e diretora da Escola de Formação Judiciária Ministro Luiz Vicente Cernicchiaro (EjuDFT), desembargadora Gislene Pinheiro, e os juízes auxiliares da Presidência, Eduardo Rosas e Francisco Oliveira, participaram das comemorações junto com servidores(as) e colaboradores (as) da TI. Aposentados(as) que trabalharam na área de tecnologia da informação do Tribunal também estiveram presentes. 

Evolução

O secretário-geral do TJDFT, Celso de Oliveira, relembrou a história e os avanços do setor de tecnologia da informação. Em 1995, quando a internet chegou ao Tribunal, a “informática” tinha apenas duas sessões. Hoje, 30 anos depois, a Secretaria de Tecnologia da Informação do TJDFT é composta por três subsecretarias, duas assessorias, 12 coordenações e quase 38 núcleos.

“A tecnologia evoluiu muito dentro do Tribunal. O que nós estamos comemorando hoje foi alcançado aos poucos. Nós fomos galgando, escalando. Isso é uma conquista de todos. É um trabalho silencioso, nós não vemos, não enxergamos, mas, ao mesmo tempo, nós temos o PJe em disponibilidade ativa e milhares de pessoas conectadas no PJe”, disse.

O secretário-geral também destacou o trabalho feito por servidores(as) e colaboradores(as). “Nossa equipe de tecnologia é fantástica. Não é à toa que nós conseguimos o nível mais alto de governança de tecnologia entre todos os tribunais”, completou.

Inteligência artificial

Os servidores também participaram de palestra sobre inteligência artificial com Alexandre Torres, programador com mais de 35 anos de experiência em tecnologia da informação. De acordo com ele, em 2025, uma em cada 50 iniciativas de IA tem capacidade para transformar as organizações.

“Essa falta de valor é preocupante. E qual o problema? A tecnologia evolui muito mais do que os seres humanos. Hoje, os seres humanos têm sido o gargalo”, disse, ressaltando a necessidade de tanto os humanos quanto a inteligência artificial estarem prontas. “Quando a IA e os humanos não estão prontos, a gente vai assumir uma atitude defensiva.  Nós estamos investindo em tecnologia nas instituições, porém o retorno não é tão maravilhoso quanto o hype está nos dizendo”, completou.

Alexandre Torres também destacou que algumas capacidades não podem ser atrofiadas em razão do uso da IA. Entre elas, estão habilidade de segurança, ler pensamento crítico e habilidade de gestão. “Não podemos deixar essas nossas capacidades atrofiarem. As empresas precisam lutar contra isso”, alertou.

Fotos: Camily Martins