Combate a incêndio: simulado no Porto de Paranaguá reforça preparo contra emergências

Publicado em: 24/10/2025 21:18

Uma simulação de combate a incêndio no cais do Porto de Paranaguá, organizada pela equipe de Segurança do Trabalho da Portos do Paraná, mobilizou os brigadistas da Albriggs Soluções Ambientais — empresa responsável pelo Centro de Prontidão e Resposta a Emergência (CPRE) — e a Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (ATEXP). O cenário criado para o treinamento, realizado nesta sexta-feira (24), foi um incêndio localizado em uma correia transportadora.

O principal objetivo foi testar o caminhão Auto Bomba Tanque (ABT), adquirido pela Portos do Paraná neste ano. A viatura tem capacidade para 11.600 litros de água e 400 litros de Líquido Gerador de Espuma (LGE), produto usado para combater chamas em líquidos inflamáveis. O veículo também possui um canhão monitor, com vazão de 3.785 litros de água por minuto e um sistema que possibilita o bombeamento de água diretamente do mar, sem necessidade de reabastecimento durante as emergências.

A ação foi dividida em duas etapas: a primeira utilizando água do tanque e a segunda com água coletada da Baía de Paranaguá. “Tivemos um resultado maravilhoso: o jato de água alcançou 18 metros de altura, com potencial para subir ainda mais. O jato também atingiu 84 metros de distância”, destacou o assessor especialista em Saúde e Segurança do Trabalho da Portos do Paraná, Felipe Zacharias.

A atividade faz parte do cronograma de simulados do Plano de Ajuda Mútua (PAM) da Portos do Paraná.  “Testamos todo o processo de combate às chamas. Para isso, paralisamos o uso do reservatório do caminhão para fazer a conexão dos mangotes na baía e, em seguida, acionamos o sistema de bombeamento de água do mar, novamente confirmando a distância que o jato poderia alcançar”, explicou Zacharias.

Mesmo de forma preliminar, a equipe considerou o simulado um sucesso. “Nós estamos sempre cuidando, sempre protegendo antes que as emergências ocorram”, concluiu o especialista.

Outra simulação aconteceu no mês passado e foi voltada ao resgate de uma vítima dentro de um navio. O foco do exercício foi testar e definir métodos de salvamento em casos de acidentes em embarcações sem guindastes, como é o caso do navio Uranus, utilizado como cenário da atividade. A ausência do equipamento exigiu formas diferentes de atuação.

A simulação ocorreu em um dos porões da embarcação, onde o trabalhador acidentado foi representado por um manequim, com o apoio de mais de 40 profissionais do Corpo de Bombeiros, da Rocha Terminais Logísticos, da Rochamar Agência Marítima e do Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra).

Fonte: Agência de Notícias do Estado do PR

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