Policiais civis participam do programa de treinamento anual de tiro
A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio do Nupen (Núcleo de Ensino e Pesquisa), iniciou o Programa de Treinamento Anual de Tiro Policial (PTATP). Com duração de 10 meses, o treinamento tem o objetivo de capacitar os 1.400 policiais civis de Roraima, que participam do programa, com técnicas de tiro policial e aprimoramento de habilidades operacionais.
São 1.000 policiais civis estaduais e mais 400 policiais do ex-Território de Roraima, que prestam serviços na PCRR (Polícia Civil de Roraima), que ocorre no Estande de Tiro da instituição.
A delegada-geral da PCRR, Darlinda de Moura Viana, lembrou que a atuação policial exige um alto nível de preparo técnico e psicológico e deve passar por constantes atualizações.
“O trabalho policial e especialmente o manuseio de armas de fogo, requer treinamento constante e rigoroso para garantir a segurança do próprio policial, da equipe e da sociedade. A qualificação e aprimoramento contínuo evita falhas operacionais, uso indevido da força e, principalmente, evitar acidentes”, disse.
Conforme a chefe do Nupen, delegada Elivania Aguiar, o treinamento de tiro é obrigatório e será dividido em 70 turmas de 20 alunos, com carga horária de seis horas.
“O treinamento anual é para padronizar os procedimentos e as táticas de tiro em toda a corporação, assegurando que os agentes aprimorem suas habilidades e aperfeiçoem técnicas de tiro defensivo e ofensivo. Também aborda os fundamentos básicos do tiro e os cenários táticos complexos, incluindo o manuseio seguro da arma, a resolução de panes, o tiro em movimento e o uso de cobertura “, destacou Elivania.
Ao final de cada turma, segundo a chefe do Nupen, será realizada uma avaliação, onde cada policial terá que demonstrar aptidão nas seguintes áreas: habilidades de tiro, precisão, velocidade e agilidade na resolução de panes; consciência situacional, com uso adequado de cobertura e tomada de decisão tática e segurança, com cumprimento rigoroso das normas de segurança durante todo o treinamento.
“O policial que não for aprovado terá direito a uma recuperação, que deverá ser agendada em uma nova turma para garantir a certificação anual obrigatória”, disse Elivania Aguiar.
